
O plano anual contribui para que os idosos sejam agentes do seu próprio desenvolvimento, defendendo um envelhecimento activo e produtivo, no sentido de lutar contra os sentimentos de inutilidade e falta de estima e respeito pela sua pessoa.
De salientar que os idosos são portadores de um manancial de conhecimentos, como saberes ecológicos e experiências úteis, que devidamente aproveitados e transmitidos às gerações futuras contribuirão para um mundo melhor.
O envelhecimento normal engloba um declínio gradual nas funções cognitivas, dependentes de processos neurológicos que se alteram com a idade.As perdas de memória, principalmente as que se refletem em dificuldade para recordar nomes, números de telefone e objectos guardados são os mais frequentes. O declínio que acompanha o idoso tem início e progressão extremamente variáveis, dependendo de factores emocionais, de saúde, de personalidade, bem como o nível intelectual e das capacidades mentais específicas de cada um.
A demência é uma diminuição no funcionamento mental ou cognitivo, caracterizada por défices cognitivos, de memória, associados ao comprometimento do funcionamento quotidiano do indivíduo.O envelhecimento tem que ser encarado como uma etapa natural da vida humana e deve ser tratado e respeitado como tal, diferente, mas não insignificante.
As pessoas idosas desejam aprender, participar em actividades, sentirem-se incluídas, desejam ser “pessoas de corpo inteiro”. Os mais dependentes, merecem todo o nosso carinho de forma a garantir o seu conforto e o seu bem-estar.“Quando mais envelhecemos, mais precisamos de ter que fazer. Mais vale morrer do que arrastarmos na ociosidade de uma velhice insipida: Trabalhar é viver.” VoltaireÉ através do envolvimento intergeracional que fomentamos a interacção, cooperação, ou intercâmbio entre gerações, envolvendo a partilha de competências, conhecimentos e experiencias que reforçam laços, entre idosos, crianças e adultos.
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